Ah, o mundo da lua, porto seguro para a imaginação… Nele pousam as ideias e os sonhos, o tangível e o inalcançável. E é sobre esse território fantástico que se entrelaçam os fios de “Se essa lua fosse minha…”, que conta a história de Ismália, uma criança apaixonada pela lua e todas as suas possibilidades inventivas. Até que um dia a mãe da menina, preocupada com o futuro, resolve investir mais na formação de Ismália, que se vê, de repente, sufocada pelo excesso de compromissos extracurriculares. Saudosa de suas quase infinitas viagens pelo pensamento, a garota resolve trazer para dentro de si o encantamento do mundo de outrora, o retorno a tudo o que ela era antes de tantas mudanças. E para isso, magicamente, engole a lua. Como pode alguém engolir a lua? E o que vem depois desse tanto querer, desse tortamente alcançar? Quantas fases de si mesma cabem dentro de cada criança? Como é afinal esse voo para dentro de nós? Este livro é, por fim, um passaporte para se (re)viver e pensar a infância e seus significados, a dureza cotidiana, a poesia do mundo, a liberdade e sobretudo o direito inalienável de sonhar.