Um livro é bom quando nos emociona, nos ensina e nos leva à reflexão. Um livro é maravilhoso quando, além de tudo isso, nos pega no colo, nos deixa chorar e nos acaricia. Um livro é sensacional quando fala com a gente, “eu estou aqui”, ele me disse, “é difícil, eu sei, mas vai ficar tudo bem”. Eu chorei, esbravejei e ele me confortou. Entrei na menopausa precocemente, antes dos 40 anos de idade, o que me colocou diante das sensações, sentimentos e dúvidas, que o livro da maravilhosa Maria Teresa nos apresenta, muito antes do que eu imaginava que fosse acontecer. Um turbilhão de emoções me arrastou e eu me senti perdida, como se meu corpo fosse, de uma hora para outra, se desfazer, como se eu tivesse, de repente, acordado velha. E eu encontrei nos versos criados pela querida Maria Teresa, com todo o seu amor e sua vivência, este turbilhão, essa necessidade de gritar, esse irreconhecimento de mim mesma, além desta vontade de me reinventar, de superar, de viver. Afirmo, com toda a certeza, que a leitura dos poemas de 50 Tons da Menopausa não é essencial apenas para mim, mas para todas as mulheres – as que já passaram pela menopausa, as que agora se deparam com ela e aquelas que a encontrarão mais para frente – além dos amigos e familiares que fazem parte do universo de todas nós. É daqueles livros que a gente lê e se pergunta – por que ele não foi escrito antes? (Fernanda Caleffi Barbetta)